Análise dos cenários Econômicos
Nacional
No Brasil, setembro foi marcado por eventos políticos de grande repercussão, como a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF e a ampliação das sanções da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que Lula e Donald Trump sinalizaram aproximação com uma reunião em preparação.
No campo econômico, a inflação veio levemente abaixo das expectativas, com composição mais favorável, mas os primeiros sinais de desaceleração do mercado de trabalho começaram a surgir.
O COPOM decidiu manter a Selic em 15% e reafirmou a intenção de preservá-la em patamar elevado por mais tempo, reforçando a postura de cautela em meio a incertezas fiscais e eleitorais.
Apesar do ambiente político conturbado, a bolsa brasileira acompanhou o otimismo dos mercados globais e encerrou o mês com valorização de 3,4% impulsionada especialmente por empresas de concessões de serviços básicos, como energia elétrica e gás, que se destacaram entre as maiores altas do Ibovespa, refletindo a resiliência de setores defensivos em meio ao cenário de incerteza.
Internacional
O mês de setembro foi marcado por contrastes no ambiente global. Nos Estados Unidos, a atividade mostrou resiliência pelo lado do consumo, com revisões positivas nos dados do segundo trimestre, ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho apresentou sinais de enfraquecimento, com criação de vagas abaixo do esperado e aumento do desemprego.
Esse movimento levou o Federal Reserve a cortar a taxa básica em 25 bps após longo período de estabilidade, ainda que a inflação siga próxima de 3% e sem refletir totalmente os efeitos da política tarifária da administração Trump. O mês também foi marcado pela incerteza fiscal, e pela continuidade do conflito no Leste Europeu, com a OTAN interceptando drones russos em território polonês e Trump adotando postura mais favorável à Ucrânia.
Na Europa, a inflação permanece controlada e próxima da meta, com o BCE sinalizando manutenção dos juros diante de projeção de inflação em 1,8% para 2027, enquanto na China os dados de atividade confirmaram desaceleração relevante, em especial no setor imobiliário, levando o governo a anunciar nova medida de crédito equivalente a 0,4% do PIB.
Nesse contexto, o cenário internacional segue marcado por incertezas ligadas às políticas econômicas de Trump, à velocidade de desaceleração da economia global e às respostas de bancos centrais e governos às pressões geopolíticas.
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