Análise dos cenários Econômicos
Nacional
No Brasil, o cenário econômico foi dominado pela divulgação do aguardado pacote fiscal do governo, que ficou aquém das expectativas do mercado. A inclusão de medidas controversas, como a isenção de imposto de renda para rendas de até R$ 5 mil, gerou preocupações sobre o equilíbrio fiscal, resultando em forte desvalorização dos ativos locais. O Real sofreu significativa depreciação, enquanto a curva de juros abriu, refletindo o aumento das expectativas inflacionárias. O COPOM elevou a taxa Selic em 0,50%, destacando a necessidade de medidas fiscais mais robustas para conter a deterioração das expectativas de inflação. No mercado de renda variável, o Ibovespa encerrou o mês com queda de 3,12%, pressionado pela frustração com o pacote fiscal e pelo ambiente macroeconômico desafiador. Setores como construção civil e financeiro foram os mais penalizados, devido ao impacto de juros mais altos e à deterioração das condições de crédito. Por outro lado, empresas exportadoras e ligadas ao dólar, como as do setor de proteínas, se beneficiaram da valorização da moeda americana.
Internacional
O cenário internacional em novembro de 2024 foi fortemente influenciado pela vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, marcando seu retorno ao cargo em meio a um ambiente de polarização política e econômica. A eleição de Trump gerou instabilidade nos mercados globais, uma vez que suas promessas de políticas protecionistas e ajustes na relação comercial com parceiros estratégicos, como a China, aumentaram as incertezas econômicas. Tanto a bolsa americana quanto o dólar tiveram valorizações expressivas e o FED indicou que pode diminuir o ritmo ou até mesmo pausar o corte de juros dado que a economia americana continua aquecida e a inflação ainda está alta. Na Europa, o banco central manteve estímulos à economia, enquanto a China intensificou incentivos para mitigar sua desaceleração econômica. No Oriente Médio, tensões entre Israel e Irã aumentaram a volatilidade global, impactando os preços do petróleo. O cenário segue incerto, com atenções voltadas para os rumos das políticas da nova administração americana.
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Comentários do gestor
A Filosofia de Investimentos da Fundação Copel está fundamentada em pilares como horizonte de longo prazo, diversificação, foco na alocação estratégica, gestão ativa e gestão baseada na visão do portfólio total. Esses princípios norteiam a construção dos portfólios dos seis planos administrados pela entidade, de diferentes modalidades e características, necessidades e objetivos de risco e retorno específicos.
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(Data base: 11/2024)
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O Selo Autorregulação Governança de Investimentos da Abrapp reconhece entidades de previdência complementar que adotam práticas de governança sólidas em seus investimentos, garantindo transparência e eficácia na gestão dos recursos dos participantes.