Em 2018 os planos da Fundação Copel obtiveram retornos expressivos, mesmo diante de um cenário desafiador e com ambiente político bastante conturbado. O ano foi marcado pelas eleições, que salientou um país dividido, além da greve dos caminhoneiros que praticamente paralisou o país, resultando em um cenário bastante volátil em relação às expectativas dos agentes econômicos e dos níveis de preços. Apesar disso, a agenda de reformas apresentadas pelo novo governo e os primeiros sinais de retomada da economia impulsionaram o otimismo e a confiança dos investidores no final do ano.
O plano CD da Fundação Copel, Plano III parcela Capitalização, que representa os recursos dos participantes que estão na ativa, obteve um resultado de 12,48% (194% CDI), e nos últimos 36 meses de 53,99% (162% CDI).
Já os planos BDs, Plano III parcela Mutualismo e Plano Unificado, que representam os recursos dos participantes aposentados, obtiveram um resultado de 12,15% (189% CDI) e 11,16% (174% CDI), e nos últimos 36 meses de 47,04% (141% CDI) e 40,03% (120% CDI), respectivamente.
O Diretor de Investimentos da Fundação Copel comenta que o bom resultado é reflexo de uma alocação estratégica bem construída, aliada a uma visão de longo prazo do time de investimentos, que adota para o plano CD uma estratégia de retorno absoluto com volatilidade entre 5% e 6% e para os planos BDs uma estratégia de otimização do superávit, combinada com uma imunização do duration da carteira. Complementa que, olhando para futuro, para manter esse nível de retorno, está trabalhando para ampliar ainda mais a diversificação do portfólio, incluindo novas classes de ativos, bem como buscando gerar mais alfa via uma boa seleção de ativos e gestores.