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maio - 2025

Análise dos cenários Econômicos

Nacional

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No Brasil, o ambiente econômico mostrou sinais de melhora no mês de maio. O mercado de trabalho seguiu aquecido, com geração de empregos formais em ritmo elevado, redução da taxa de desemprego e aumento dos salários. O PIB do primeiro trimestre trouxe surpresas positivas, mostrando recuperação do consumo das famílias e dos investimentos, sugerindo uma desaceleração econômica mais suave do que se imaginava. No campo inflacionário, os últimos dados mostraram alívio, com queda nos preços de serviços e bens industriais, ainda que a inflação geral continue acima da meta.

Em relação à política monetária, o Banco Central elevou a taxa Selic em 0,50 ponto percentual, mas retirou sinais sobre os próximos passos, indicando que pretende manter os juros altos por mais tempo para garantir o controle da inflação. Do lado fiscal, o governo anunciou um bloqueio de R$ 31,4 bilhões nas despesas públicas, mas precisou propor aumento no IOF como medida de compensação. A proposta enfrentou forte resistência e pode ser revertida, o que adiciona incerteza ao cenário fiscal.

O Ibovespa registrou um desempenho positivo em maio com valorização de 1,45%. Esse desempenho foi favorecido pela entrada de recursos estrangeiros e pela expectativa de encerramento do ciclo de alta da taxa básica de juros. As ações que mais se destacaram foram de empresas que divulgaram bons resultados no 1T25, especialmente aquelas ligadas ao mercado interno, como varejo e serviços — setores mais sensíveis ao crescimento da economia doméstica.

Internacional

Internacional

Em maio de 2025, o cenário externo foi influenciado principalmente pelas tensões comerciais e pelas decisões de política econômica nas principais economias globais. Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump anunciou um acordo com o Reino Unido e uma redução significativa nas tarifas sobre produtos chineses, o que inicialmente gerou otimismo nos mercados. No entanto, ao final do mês, as negociações comerciais entre EUA e China se deterioraram, aumentando novamente o nível de incerteza. Ainda assim, os mercados acionários globais tiveram desempenho positivo, impulsionados pelos bons resultados corporativos, especialmente no setor de tecnologia.

A economia americana apresentou sinais mistos. O consumo das famílias permaneceu forte, sustentando a atividade econômica, enquanto o setor industrial mostrou fraqueza, impactado pelas incertezas ligadas ao comércio internacional. A inflação, medida pelo índice Core PCE, continuou moderada, embora ainda acima da meta do Federal Reserve (Fed). Diante desse cenário, o Fed manteve a taxa de juros estável, adotando uma postura cautelosa quanto a novos movimentos.

Na Europa, os dados econômicos mostraram leve recuperação na indústria, mas o setor de serviços perdeu fôlego. A inflação surpreendeu para baixo, especialmente nos serviços, o que reforçou a expectativa de que o Banco Central Europeu poderá manter sua postura acomodatícia por mais tempo, condicionando novas decisões à evolução dos dados econômicos da região.

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