Análise dos cenários Econômicos
Nacional
No Brasil, o anúncio das tarifas americanas de até 50% sobre produtos brasileiros provocou uma saída significativa de capital estrangeiro — estimada em cerca de R$ 6,3 bilhões, a maior desde abril de 2024. Posteriormente, parte relevante dessas exportações foi beneficiada por isenções, abrangendo setores estratégicos como energia, alimentos, aviação e mineração, o que ajudou a reduzir o impacto imediato da medida.
O mercado de trabalho permanece aquecido, com taxa de desemprego em mínimas históricas e crescimento consistente da renda média. A inflação, embora em trajetória de desaceleração, ainda se mantém acima do centro da meta do Banco Central, o que exige atenção. Nesse cenário, a autoridade monetária decidiu manter a taxa Selic em 15%, buscando preservar a estabilidade de preços e mitigar riscos de novos avanços inflacionários, especialmente diante da resiliência da demanda doméstica.
No campo fiscal, o governo liberou R$ 20 bilhões extras, sustentado por arrecadação mais forte e receitas vindas de leilões de petróleo. Além disso, o STF autorizou a volta parcial do aumento do IOF, ajudando a reforçar as receitas. Mesmo com bons dados de emprego e renda, a Bolsa brasileira caiu 4,17% no mês, refletindo principalmente as incertezas geradas pelas tarifas americanas e pelo impacto dos juros elevados sobre empresas mais dependentes do consumo. O varejo foi o setor mais afetado, devolvendo parte das altas vistas no segundo trimestre
Internacional
Julho foi marcado por elevada volatilidade nos mercados globais, impulsionada por decisões relevantes de política comercial e monetária. Nos Estados Unidos, houve avanços nas negociações tarifárias com Europa e Japão firmando acordos com tarifas de 15% e compromissos de investimento local, as tarifas sobre a China sendo prorrogadas por mais 90 dias e, no caso do Brasil, parte das exportações passando a ser tarifadas em 50% a partir de agosto, medida que adicionou incerteza aos ativos emergentes.
No campo monetário, o Federal Reserve manteve a taxa de juros inalterada após votação dividida, enquanto o presidente Jerome Powell adotou um discurso mais firme sobre controle da inflação, destacando a resiliência do mercado de trabalho e a inflação ainda acima da meta. Entretanto, dados recentes indicaram enfraquecimento da atividade, com aumento do desemprego e revisões negativas na criação de vagas. Na Zona do Euro, a economia manteve crescimento moderado e resiliência aos choques externos. A inflação veio levemente acima do esperado, mas com composição benigna.
O Banco Central Europeu manteve os juros estáveis e reforçou que novos cortes serão difíceis de justificar. Na China, o PIB do 2º trimestre superou expectativas, mas indicadores mais recentes apontam desaceleração, especialmente no consumo, após a suspensão temporária de subsídios para bens duráveis. O setor imobiliário segue pressionado, e as medidas adotadas pelo governo — como subsídios para famílias com filhos pequenos e aceleração de emissão de títulos para infraestrutura — não foram suficientes para indicar estabilização estrutural do mercado.
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