Análise dos cenários Econômicos
Nacional
No Brasil, o mercado manteve o foco nas medidas prometidas pela equipe econômica do governo, que buscam garantir a sustentabilidade das contas públicas e a efetividade do novo arcabouço fiscal. Enquanto essas ações não são oficialmente anunciadas, os ativos domésticos seguem vulneráveis às especulações sobre a profundidade do ajuste fiscal e às oscilações nos mercados globais. No mercado financeiro, o Ibovespa registrou uma queda de 1,6% em outubro, refletindo o impacto de juros elevados e incertezas fiscais. Apesar disso, setores exportadores, como proteínas e celulose, foram beneficiados pela valorização do dólar, contribuindo positivamente para o desempenho do índice. Por outro lado, o setor de consumo discricionário foi impactado negativamente pela alta dos juros futuros, que reduz o poder de compra dos consumidores. A economia brasileira continua crescendo, mas em ritmo mais moderado em relação aos trimestres anteriores. O mercado de trabalho apresentou nova redução na taxa de desemprego, embora o crescimento salarial tenha sido limitado. Com os dados robustos de emprego nos últimos meses, há expectativa de revisões nas projeções de desemprego para os próximos períodos. Em relação à inflação, os dados recentes trouxeram surpresas negativas, com altas nos preços de serviços e bens industriais, evidenciando desafios no controle inflacionário. Esses resultados demandam atenção adicional para evitar pressões sobre a política monetária. Por fim, as eleições municipais de outubro consolidaram um avanço significativo dos partidos de centro, que conquistaram diversas prefeituras em todo o país, enquanto os partidos de esquerda obtiveram resultados mais modestos em comparação aos pleitos anteriores.
Internacional
O mês de outubro foi marcado por acontecimentos que impactaram as economias globais. Nos Estados Unidos, a eleição presidencial entre Donald Trump e Kamala Harris trouxe instabilidade aos mercados, com as pesquisas indicando uma disputa bastante acirrada. Apesar disso, a economia americana demonstrou resiliência, sustentada por um consumo acima do esperado. Por outro lado, o mercado de trabalho mostrou sinais de enfraquecimento, enquanto os preços subiram moderadamente, reduzindo as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo banco central. Na Europa, o Banco Central voltou a reduzir as taxas de juros para estimular a economia, mas ainda enfrenta desafios com a persistência de preços elevados no setor de serviços. No Reino Unido, o anúncio de aumento de gastos e impostos pelo governo gerou preocupações sobre a inflação e pressionou as taxas de juros para cima.A China seguiu com medidas para apoiar sua economia, incluindo investimentos em infraestrutura e incentivos ao consumo, em uma tentativa de frear a desaceleração do crescimento. Já o Oriente Médio viveu um aumento nas tensões, devido à intensificação dos conflitos entre Israel e Irã, o que adicionou incertezas ao cenário global.
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