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junho - 2025

Análise dos cenários Econômicos

Nacional

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No Brasil, os sinais são mistos. A atividade econômica tem desacelerado, mas o mercado de trabalho continua firme. A taxa de desemprego recuou mais uma vez e a renda da população segue crescendo. A inflação também trouxe boas notícias: os últimos números vieram abaixo do esperado, principalmente no setor de serviços. Isso ajudou a reforçar o entendimento de que as pressões de preços estão perdendo força.

Ainda assim, o Banco Central optou por um novo aumento de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros e adotou um tom mais duro na comunicação, sugerindo que o ciclo de altas pode estar se aproximando do fim. A sinalização foi clara: a política monetária seguirá bastante restritiva por um período prolongado. No campo político, o ambiente segue turbulento. O Congresso aprovou um Projeto de Decreto Legislativo que suspende o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), decretado anteriormente pelo Executivo.

Em resposta, o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar manter a validade da medida. Esse tipo de embate institucional eleva a percepção de incerteza e pressiona a governabilidade. O Ibovespa encerrou o mês com alta de 1,3%, impulsionado principalmente pela valorização do petróleo em boa parte do mês e questões microeconômicas específicas que contribuíram para o desempenho positivo do índice.

Internacional

Internacional

O ambiente internacional continua instável. Uma das principais incertezas vem das possíveis novas tarifas que os Estados Unidos devem anunciar, gerando apreensão nos fluxos de comércio internacional. Por outro lado, houve uma trégua no impasse entre EUA e China: os presidentes Donald Trump e Xi Jinping retomaram o diálogo e chegaram a um acordo para manter as tarifas atuais e normalizar o fornecimento de insumos estratégicos.

No Oriente Médio, a situação é bem mais tensa. Os conflitos entre Israel e Irã se intensificaram com ataques de ambos os lados, o que afetou diretamente o preço do petróleo. Os Estados Unidos entraram no jogo com bombardeios em instalações iranianas e atuaram para mediar um cessar-fogo. O receio é que essa escalada leve a consequências mais amplas. Nos EUA, os dados da economia vieram mais fracos do que o esperado, principalmente no consumo.

A inflação, por outro lado, tem mostrado uma queda gradual, o que alivia parte da pressão. O banco central americano (Fed) manteve os juros estáveis, mas já há sinais de divisão interna sobre o que fazer daqui para a frente. O presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que pode cortar os juros caso o mercado de trabalho perca força. Na Europa, a economia segue em ritmo moderado. A inflação continua em trajetória de queda, e o Banco Central Europeu cortou mais uma vez os juros. Porém, o discurso adotado foi mais cauteloso, sugerindo que essa pode ter sido uma das últimas quedas do ciclo.

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