Desde o início do ano, a gente vem compartilhando histórias e depoimentos de pessoas que possuem uma ligação com a nossa Fundação Copel, em comemoração aos 50 anos da entidade. Histórias que demonstram, muitas vezes, como a nossa entidade mudou a vida das pessoas.
Hoje, a copeliana Márcia vai compartilhar a história dela. Um transplante que mudou a sua forma de “ver” o mundo, literalmente. “Olá, sou a Márcia, meu registro é 20908-008 e vou contar minha experiência com a Fundação Copel. Tive ceratocone, uma doença que deforma a córnea em forma de cones, minha doença estava controlada e até então não tinha problemas. Em 1988, a doença evoluiu e perdi a visão, fiquei muito triste e depressiva, a única solução seria um transplante, eu relutava com a possibilidade de fazer um transplante. Um dia ao sentar na mesa para o café da manhã fui passar o queijo pensando ser manteiga, meus irmãos começaram a rir, eu levantei da mesa muito triste.
Estava fazendo checkup e fui atendida pelo Dr Mauricio Hirata, médico da Copel, na consulta comentei com ele e o mesmo me incentivou a fazer uma consulta e procurar fazer o transplante, já que eu era jovem e estava sofrendo muito com minha baixa acuidade visual, estava com dificuldade até para dirigir.
O processo de transplante estava começando no Brasil, ninguém fazia, fui fazer uma consulta em São Paulo, único lugar que fazia o transplante no país. Fiz o transplante e voltei a enxergar, alguns anos depois a medicina avançou tanto que fiz a cirurgia da outra córnea já em Curitiba.
Conte você também a sua história, envie seu depoimento para comunicacao@fcopel.org.br. Não se esqueça de colocar seu nome, cidade, e, se possível, enviar uma foto também.