Saúde

Pé diabético – um problema que pode ser evitado

22 de agosto de 2018

O copeliano Celso Malacrida de 57 anos é diabético desde os 22 anos, porém o tratamento efetivo só começou de fato ao ingressar o Programa CuiDar.

Sr. Malacrida conta que começou o tratamento aos 27 anos, “Comecei a fazer tratamento com um médico que receitou comprimidos para baixar a glicemia. Tratamento este sempre mal feito, às vezes quebrado pelas cervejinhas de final de semana, finalmente em 2017 fui convidado a participar do programa CuiDar da Fundação Copel”. Embora não tenha participado das primeiras reuniões, Celso só entendeu a importância do cuidado com a doença quando quase sofreu uma amputação.

“Em minhas férias de novembro de 2017, eu e mais 3 pessoas fomos fazer uma caminhada no caminho da fé entre Águas da Prata e Aparecida do Norte, um trajeto de 330 Km passando pela Serra da Mantiqueira, comprei calçados novos, trajes adequados e partimos. Após todos estes anos portando a doença perdi a sensibilidade dos meus pés, normal dos diabéticos, assim não senti nada e ao chegar aos 120 km andados com meus pés muito feridos. Terminamos a caminhada, voltamos e fiz tratamento das feridas, onde as mesmas sararam por fora, ficando infeccionadas internamente, aí fiquei sabendo sobre o temido Pé Diabético”.

O pé diabético é uma complicação do Diabetes e ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve uma ferida (úlcera diabética). Isso ocorre, pois o diabetes afeta a circulação principalmente quando os níveis de glicemia são mal controlados. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que possam levar à amputação do membro afetado.

Celso teve que fazer três cirurgias, 130 sessões de câmara Hiperbárica e finalmente um tratamento com medicamentos adequados. Hoje, após oito meses, as feridas já estão quase fechadas e Celso não falta às reuniões do grupo CuiDar, do qual faz parte desde janeiro deste ano. “O programa me abriu os olhos quanto a doença. As palestras com diversos profissionais nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, educador físico, troca de experiencias entre os participantes me ajudaram a entender que é possível conviver muito bem com a doença e levando uma vida mais saudável por muitos anos”.

O CuiDar proporcionou para o Celso a oportunidade de entender e cuidar de sua doença. “Hoje estou com a hemoglobina glicada em 5,70 % e glicemia em 116,0 mg/dl normal para a doença, agradeço muito o apoio da Fundação Copel, dos funcionários de Maringá, nesta fase difícil da minha vida”. Ele ainda reforça o convite para os demais colegas diabéticos a participarem do programa “Peço a todos os companheiros que tem a doença que cuidem dos ferimentos nos pés, pois um simples cortar de unhas mal feito pode levar até a amputações dos membros”.

Se você é diabético e gostaria de fazer parte do nosso programa, entre em contato com fundacao@fcopel.org.br.