Os valores das cotas do Planos III (Capitalização – Participantes Ativos) e Família apresentaram ganhos significativos no mês de outubro. Somente neste mês, apresentou crescimento de 5,59 % e 6,15 % respectivamente.
No ano, os resultados acumulados para o Plano III (Capitalização) e Família foram de 9,43% e 8,40 % respectivamente, contra uma inflação (IPCA) até outubro de 3,81%.
O Diretor Financeiro da Fundação Copel, José Carlos Lakoski, salienta que estes resultados decorreram principalmente das valorizações nos preços de mercado dos ativos em investimentos de renda variável (ações) e renda fixa (títulos públicos federais) da carteira dos planos, que por sua vez, ocorreram especialmente pela definição do quadro eleitoral em termos presidenciais.
Ainda segundo Lakoski “Também ocorreram movimentos estratégicos assertivos na gestão de investimentos desses planos durante o período crítico que se iniciou com a greve dos caminhoneiros e atingiu relevantemente a atividade econômica em maio. Estes movimentos estratégicos coordenados pelo Gerente de Investimentos, Bruno Maueler e sua equipe, também contribuíram para a retomada da rentabilidade dos planos de forma tão significativa”.
Lakoski, ressalta ainda que os acréscimos verificados em outubro irão diretamente para a reserva do participante e posteriormente para o seu benefício. Assim, se o participante possuía R$ 500 mil em sua reserva de poupança no Plano III no final de setembro terá acrescido o valor em aproximadamente R$ 28 mil somente no mês de outubro (sem computar as contribuições mensais do participante e da patrocinadora).
Sobre as perspectivas de resultados para os próximos meses, o diretor alerta que ainda podem ocorrer incertezas e volatilidades no mercado financeiro que podem afetar as cotas dos planos no curto prazo, mas, em menor intensidade que aquelas verificadas ao longo do presente ano.
O mercado financeiro estará olhando para a formação das equipes técnicas, sobretudo a econômica, bem como as medidas que serão propostas concretamente pelo novo governo, notadamente em relação ao ajuste das contas públicas.
Por fim, Lakoski reitera que “as estratégias paras estes planos buscam a maximização da reserva do participante no médio e longo prazo, os resultados do Plano III demonstram que estas estratégias são vencedoras e bem-sucedidas”. Cabe lembrar que este plano, em função do longo período de existência, já formou um colchão seguro e robusto, tendo em vista que os resultados acumulados desde 1998, ultrapassam mais de 1700% de crescimento. Assim, resultados negativos no curto prazo, como aqueles verificados em maio trazem impactos quase imperceptíveis aos valores totais observando um horizonte de longo prazo.