É com satisfação que anunciamos uma conquista que marca a trajetória da Fundação Copel: nesta terça-feira, 19/08/2025, recebemos a formalização para darmos sequência ao processo de incorporação da Mais Futuro (Entidade Fechada de Previdência Complementar).
Confira o recado da nossa presidente, Ana Letícia Feller que compartilha a importância desta conquista e o que ela significa para a Fundação Copel e seus participantes:
Esse avanço fortalece nossa posição como o maior fundo de pensão do Sul do Brasil, consolidando mais de 50 anos de experiência na gestão segura e eficiente de planos de previdência complementar.
Para os nossos participantes, essa conquista traz benefícios concretos: planos maiores e mais robustos tornam-se naturalmente mais sustentáveis e seguros, permitindo redução de custos administrativos e maior capacidade de buscar rentabilidades competitivas no mercado de previdência complementar.
O processo agora segue seu rito legal junto à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) e será concluído após a aprovação final dos órgãos reguladores.
Mais um passo para levar tranquilidade e solidez para a sua aposentadoria.
Também preparamos uma seção de Perguntas e Respostas, reunindo todas as informações sobre o processo de incorporação. Confira:
Dúvidas frequentes
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Qual é a novidade que está sendo compartilhada?
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Vencemos um processo seletivo para incorporar uma entidade de previdência complementar fechada, denominada Fundo de Previdência Mais Futuro, com cerca de R$ 207 milhões em ativos e mais de 5.675 novos participantes.
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O que é uma incorporação no contexto da previdência complementar?
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A incorporação é um processo em que uma entidade de previdência complementar (como um fundo de pensão) integra outra entidade ou seus planos de previdência à sua estrutura. Isso significa que os participantes, os ativos (recursos financeiros) e os compromissos da entidade incorporada passam a ser administrados pela entidade incorporadora.
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Qual a importância dessa incorporação para Fundação Copel?
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Além de ser a primeira incorporação da história da Fundação Copel e representar um marco significativo na trajetória da entidade ela simboliza o primeiro passo concreto do nosso Planejamento Estratégico, que tem como pilares a expansão, a sustentabilidade, o ganho de eficiência e a geração de melhores resultados para os participantes.
A incorporação fortalece nossa estrutura institucional, amplia nossa base de participantes e ativos sob gestão, e nos posiciona de forma ainda mais sólida no cenário da previdência complementar. É uma iniciativa que reforça nosso compromisso com o futuro, com a perenidade da entidade e com a entrega de valor consistente e duradouro.
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Essa iniciativa está alinhada com o planejamento da entidade?
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Sim. A incorporação está totalmente alinhada ao nosso Planejamento Estratégico, que tem como pilares a expansão, a perenidade e o crescimento sustentável.
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Os participantes da Fundação Copel terão que pagar pela incorporação da Mais Futuro?
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Não. Os participantes da Fundação Copel não arcarão com os custos da incorporação.
Embora processos de incorporação possam envolver custos incrementais, como despesas com assessorias técnicas, auditorias e formalizações legais, esses custos estão sendo integralmente considerados na taxa administrativa dos planos da entidade incorporada — ou seja, da Mais Futuro.
Isso significa que não haverá impacto financeiro para os participantes dos planos já administrados pela Fundação Copel. A estrutura de custeio permanece inalterada, respeitando o princípio da segregação patrimonial e garantindo que cada plano arque apenas com suas próprias despesas.
Essa abordagem reforça o compromisso da Fundação Copel com a transparência, a equidade e a responsabilidade na gestão dos recursos dos participantes. -
O que motivou a incorporação da Mais Futuro pela Fundação Copel?
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A busca por uma incorporação está diretamente ligada ao nosso compromisso com a sustentabilidade e o crescimento da entidade. Os principais motivos incluem:
• Expansão da base de participantes, o que fortalece nossa representatividade no setor;
• Ganhos de escala, que permitem maior eficiência operacional e redução de custos, como a taxa administrativa;
• Aproveitamento de oportunidades estratégicas no cenário nacional e internacional de consolidação do setor de previdência complementar;
• Alinhamento com o Planejamento Estratégico, que prioriza a perenidade e o crescimento sustentável da entidade. -
Qual a entidade que está sendo incorporada?
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A entidade incorporada é a Mais Futuro, uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) com sólida atuação no setor. Com cerca de R$ 207 milhões em ativos sob gestão e mais de 5.675 participantes, a Mais Futuro se destaca pelo compromisso com a segurança, transparência e sustentabilidade dos planos que administra.
Além de fortalecer nossa estrutura institucional e ampliar nossa base de participantes e ativos, essa incorporação traz um diferencial importante: a expertise da Mais Futuro em previdência digital. A entidade tem se destacado por oferecer soluções inovadoras que tornam a experiência do participante mais ágil, acessível e personalizada. Entre os benefícios estão:
• Plataformas digitais intuitivas, que facilitam o acompanhamento dos planos e a tomada de decisões;
• Automatização de processos, garantindo maior eficiência e redução de custos operacionais;
• Comunicação digital ativa, com foco em educação previdenciária e engajamento dos participantes;
Essa iniciativa reforça nosso compromisso com o futuro, com a perenidade da Fundação Copel e com a entrega de valor consistente e duradouro. Estamos avançando com responsabilidade e visão estratégica, sempre em benefício daqueles que confiam em nossa gestão. -
Por que a Mais Futuro quis ser incorporada?
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A decisão da Entidade está alinhada a uma tendência do setor de buscar mais eficiência. Ao se integrar a uma estrutura maior como a nossa, ela busca reduzir seus custos, ampliar a capacidade de investimento para seus participantes e garantir uma gestão ainda mais sólida e perene para o futuro deles.
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Quais são os planos que ela administra?
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A entidade Mais Futuro administra atualmente 6 planos de previdência complementar fechada, todos na modalidade de Contribuição Definida (CD).
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Quais são as patrocinadoras e instituidoras dos planos do Mais Futuro?
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Patrocinadora:
Empresas do grupo econômico da J Malucelli
Instituidoras:
ACP – Associação Comercial do Paraná;
ASFUNPAR – Associação dos Participantes do Fundo Paraná;
ASPREV – Associação dos Empregados da Paraná previdência;
Associação dos Empregados da Itaipu Binacional;
Federação Empresas Transporte de Cargas do Estado Paraná;
Sindicato dos Administradores do Estado do Paraná;
Sindicato dos Psicólogos no Estado do Paraná;
Dental Uni – Cooperativa Odontológica;
Associação dos Participantes do Fundo Previdência Mais Futuro;
COPAN – Cooperativa Paranaense de Anestesiologistas; e,
ABEPOM – Associação Beneficente dos Militares Estaduais. -
Quais benefícios essa incorporação trará para os participantes e assistidos da Fundação Copel?
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A incorporação da Mais Futuro à Fundação Copel trará uma série de benefícios concretos e estratégicos para os participantes e assistidos. Entre os principais, destacam-se:
• Aumento no número de participantes e recursos sob gestão Com a chegada dos mais de 5.675 participantes do Mais Futuro e aproximadamente R$ 207 milhões em ativos, a Fundação Copel amplia significativamente sua base. Esse crescimento fortalece a representatividade da entidade no setor e contribui para uma gestão mais robusta e diversificada dos investimentos, com potencial de melhores retornos no longo prazo.
• Ganhos de escala e eficiência operacional O aumento do volume de recursos e de participantes permite à Fundação Copel diluir custos fixos e operacionais, gerando ganhos de escala. Isso favorece a redução da taxa administrativa, o que significa mais recursos permanecendo nos planos dos participantes, aumentando o potencial de acumulação de patrimônio ao longo do tempo.
• Fortalecimento institucional e posicionamento no setor A incorporação consolida a Fundação Copel como uma Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC) do país, com maior capacidade de negociação, atração de talentos e adoção de boas práticas de governança. Esse fortalecimento institucional contribui para a sustentabilidade de longo prazo da entidade e reforça a confiança dos participantes e patrocinadores.
• Inovação com foco na previdência digital A Mais Futuro traz consigo uma cultura de inovação e soluções digitais voltadas à previdência, como plataformas intuitivas, automação de processos e comunicação digital ativa. A incorporação dessas práticas à Fundação Copel proporcionará uma experiência mais moderna, acessível e personalizada para os participantes, com mais autonomia e facilidade no acompanhamento dos seus planos. -
Por que este processo foi mantido em sigilo e só comunicado agora?
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Por responsabilidade e segurança. Negociações como esta são protegidas por Acordos de Confidencialidade. Isso é uma prática padrão para garantir que o processo ocorra de forma séria e técnica, sem especulações. Comunicamos no momento certo, quando já temos um acordo definido.
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A incorporação impactará os investimentos já realizados pelos participantes da Fundação Copel?
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Não. Seus investimentos permanecem totalmente preservados. A incorporação da Mais Futuro não altera os saldos acumulados, nem a forma como os recursos já aplicados são geridos.
Cada plano de previdência administrado pela Fundação Copel possui sua própria estrutura de investimentos, com regras, políticas e objetivos específicos. Isso significa que os recursos dos participantes não se misturam entre os planos, garantindo a individualidade e a segurança de cada reserva.
Além disso, a governança da Fundação Copel continua sendo conduzida com os mesmos princípios de transparência, prudência e foco na rentabilidade de longo prazo. A política de investimentos segue inalterada, sempre buscando os melhores resultados para os participantes, com responsabilidade e visão de futuro. -
Haverá mudanças nos planos de previdência dos participantes da Fundação Copel?
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Não. Os planos de previdência dos participantes permanecem inalterados. Todos os planos a serem incorporados são de Contribuição Definida (CD), e os recursos desses planos não se misturam com os planos atuais.
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Quais medidas foram tomadas para garantir a segurança jurídica da incorporação?
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A segurança jurídica da incorporação está sendo assegurada por meio de um conjunto de medidas rigorosas e estruturadas, com foco na proteção da Fundação Copel, dos participantes e na conformidade legal. Entre as principais ações, destacam-se:
• Due diligence completa e multidisciplinar
Antes da formalização da incorporação, foi realizado um processo robusto de due diligence — uma espécie de auditoria detalhada e preventiva, que tem como objetivo avaliar todos os aspectos relevantes da entidade a ser incorporada. Esse processo envolveu análises atuariais, contábeis, financeiras e jurídicas, examinando questões empresariais, trabalhistas e de conformidade com a legislação previdenciária. O objetivo é garantir que a incorporação ocorra com total segurança, sem riscos ocultos ou surpresas futuras.
• Apoio técnico especializado
O processo contou com o suporte de assessorias jurídicas e atuariais altamente qualificadas, assegurando que todas as etapas fossem conduzidas em conformidade com a legislação vigente e com as melhores práticas do setor.
• Conformidade com a Previc
O processo de incorporação respeita integralmente as normas da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), incluindo a submissão formal do processo para análise e aprovação do órgão regulador, o que reforça a legitimidade e a segurança jurídica da operação.
• Governança ativa e representativa
A estrutura de governança da Fundação Copel permanece atuante, com Diretoria Executiva, os Conselhos Deliberativo e Fiscal acompanhando cada fase do processo.
• Segregação patrimonial assegurada
Os recursos dos planos continuam totalmente separados, conforme exigido por lei. Isso garante que os direitos dos participantes atuais e dos novos incorporados estejam preservados, sem qualquer risco de mistura de patrimônios.
• Formalização legal de todos os atos
Todos os passos da incorporação estão sendo documentados por meio de termos legais, pareceres técnicos e registros oficiais nos órgãos de governança, assegurando clareza, rastreabilidade e respaldo jurídico em cada decisão.
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Os planos incorporados apresentam déficit ou risco atuarial?
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Não. Todos os planos incorporados pela Fundação Copel são do tipo Contribuição Definida (CD), o que significa que não há risco de déficit atuarial. Nesse modelo, o valor do benefício está diretamente relacionado ao saldo acumulado na conta individual do participante.
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A governança da Fundação Copel será alterada após a incorporação?
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Não. A governança da Fundação Copel permanece inalterada após a incorporação da entidade Mais Futuro. A Diretoria Executiva, Conselhos e Comitês continuam com a mesma composição, conforme estabelecido no Estatuto da Fundação Copel, transparência e representatividade, assegurando a continuidade da gestão responsável e alinhada aos interesses dos participantes. A incorporação foi estruturada para preservar a integridade dos processos de governança e reforçar a confiança na administração dos planos.
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Quem será responsável pela gestão dos ativos da Mais Futuro após a incorporação?
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Após a incorporação, a Fundação Copel assumirá a gestão integral dos ativos da Mais Futuro. Isso inclui a responsabilidade pela administração dos recursos financeiros dos planos incorporados, seguindo os mesmos princípios de segurança, transparência e governança que já norteiam a gestão dos seus próprios planos. A equipe técnica da Fundação Copel continuará atuando com rigor e excelência para garantir os melhores resultados para todos os participantes.
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Há algum risco para os participantes atuais da Fundação Copel?
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Não. Todos os planos incorporados são de Contribuição Definida (CD), ou seja, não existe risco atuarial, pois cada participante conta com a sua reserva individual. Além disso, os recursos dos planos não se misturam com os planos atuais e a governança dos órgãos estatutários permanece inalterada, com a mesma transparência e representatividade.
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Por que planos de Contribuição Definida (CD) não geram risco atuarial?
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Porque, nesse tipo de plano, o benefício futuro depende exclusivamente do saldo acumulado na conta individual do participante, formado pelas contribuições e pela rentabilidade dos investimentos, sendo pago de forma financeira e não vitalícia . Não há promessa de benefício definido, o que elimina a necessidade de cálculos atuariais complexos e o risco de insuficiência de recursos para pagamento de benefícios.
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Haverá mudanças na forma de atendimento aos participantes e assistidos da Fundação Copel?
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Não. A forma de atendimento aos participantes e assistidos permanece a mesma. Todos os canais de atendimento continuarão funcionando normalmente.
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Os participantes do Plano Incorporado poderão aderir ao Plano de Saúde da Fundação Copel?
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Não. Os participantes oriundos da Mais Futuro não poderão aderir aos planos de saúde oferecidos pela Fundação Copel. A incorporação envolve exclusivamente os planos de previdência complementar fechada, e não inclui extensão de benefícios de saúde.
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Quais são os prazos previstos para a conclusão da incorporação?
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A próxima etapa é a submissão do processo de incorporação à Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), que analisará e validará todos os documentos e condições da operação. Após a aprovação, a incorporação será formalizada e comunicada oficialmente aos participantes.